Com o lema “Democracia, Desenvolvimento e Direitos Humanos: Superando as Desigualdades” e com o objetivo principal de realizar a revisão e atualização do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), num processo pautado pela interação democrática entre o governo e a sociedade civil, a 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos (11ª CNDH), que ocorrerá nos proximos dias 15 a 18 de dezembro de 2008 em Brasília, promete trazer um importante avanço nas politicas públicas pautadas pelos direitos humanos no Brasil.
Nas edições anteriores, diversas entidades do movimento negro, assim como de outras areas temáticas, contribuiram para que o 1º e 2º Plano Nacional fosse construido. Nessa Conferencia, graças a mobilização de jovens, iremos participar assiduamente nessa nova etapa para levar as demandas do mov. negro e da juventude negra para este cenário, já que somos um dos grupos mais atingidos por violações de direitos humanos (com as praticas de genocidio, racismo, entre outros) que aviltam nossa dignidade.
Para tanto, a APJN fez parte da comissão organizadora da Conferencia Municipal em SP, tendo direito a uma fala na mesa de abertura, oportunidade importante para demonstrar que jovens negros possuem experiencia e maturidade para ocupar este espaço, além de garantir a saida de delegados para a Estadual enquanto juventude negra (inedito em uma Conferencia de DH).
Graças a essa atuação, fomos capazes de, na 6º Conferencia Estadual de DH em SP, reunir, mobilizar e discutir com todos os jovens e adolescentes presentes, as propostas que contemplassem as especificidades das Juventudes dentro dos 6 eixos temáticos norteadores de todas as Conferencias de DH dessa edição. A APJN se concentrou no eixo 2 de Segurança Pública, mas enviou propostas para mais outros 2 exiso temáticos.
É com esta garra que nos preparamos para participar e representar a Juventude Negra do estado de SP na 11º Conferencia Nacional certos de que somente com um compromisso real do Estado, via SEDH, conseguiremos dirimir com as praticas que dia após dia degradam as juventudes negras tirando-as a possibilidade de desenvolver seu futuro em nosso país. Acreditamos que a universalização de direitos requer a intercorrelação dos segmentos, contemplando a diversidade e multiculturalismo que apresentamos de forma tão rica e ampla no Brasil.
Por isso, vamos pro alto e avante!
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