Nos dias 15 e 16 de junho ocorreu em São Paulo, o Seminário Desafios do Feminismo organizado pela Articulação Feminista do Mercosul e a Articulação de Mulheres Brasileiras, no Araí Residence, no bairro do Paraíso, que através de uma roda de diálogos, as principais dificuldades de interação entre as feministas do país e suas articulações políticas. Foram levantadas as principais problemáticas que permeiam o movimento feminista nos últimos tempos e sugestionadas algumas formas de contorno para essas situações preocupantes, como por exemplo, o envelhecimento do movimento e o chamamento de novas companheiras para a luta, pois é possível notas que no cotidiano das mulheres brasileiras existem várias feministas anônimas, que muitas vezes desconhecem a linguagem acadêmica que utilizamos, porém possui pensamentos e atitudes que condiizem com a ideologia feminista, mesmo que o façam intencionalmente ou não, mas para que elas se intajam com a militância proposta é preciso disseminar essa linguagem formal para que elas se sintam atráidas e possam acessar e divulgar beneficios para suas comunidades, quer seja com a linguagem destinada para cultura popular, como o hip hop, web rádio, rádios comunitárias, jornais de bairro, fanzines, peças teatrais e eventos que envolvam as comunidades e o público alvo (mulheres) que muitas vezes desconhecem o que é a Lei Maria da Penha e quais as formas de denúncias existentes no país para que as pessoas possam denunciar algumas formas de violência contra a mulher e possibilidade de tratamentos pscoterápicos para essas vitímas.
Raquel Moreno, SP, relembrou que é preciso uma união maior entre as mulheres negras da América Latina, em especifíco para São Paulo, para ela, as feministas precisam se interagir com os novos meios eletrônicos e tecnológicos para que possam sobressair nesse novo espaço, como também a necessiade de readaptação para as feministas com mais idade nesse novo proposta.
Durante o diálogo houve algumas obsevações para as formas fascistas dos direitos humanos que manipulam os governos da América Latina.
Abordou se que o movimento feminista evoluiu muito, em relação as suas formas organizacionais, em relação as épocas anteriores.
De acordo com Schuma Schumaher, coordenadora executiva da Rede de Desenvolvimento Huamano do Rio de Janeiro, ao longo do tempo dificilmente as mulheres se encontram para debater as questões feministas, disse ela.
Para Wania Santana, da área de Projetos da Petrobrás, a auto afirmação da mulher negra nos espaços é necessária, quer seja com os nossos blacks, cabelos alisados ou trançados, não importa mas temos nossa identidade e frisou a importância de por nomes africanos em nossos filhos, pois possui um significado simbólico e cultural, que desperta curiosidade nas pessoas, que tem como resposta, a entrega de sentimentos pelos valores de nossa ancestralidade, o que desperta a curiosidade e nos motiva a falar qual o siginificado e de certa forma nos auto afirma nos espaços da sociedade e auxilia para a conscientizar a população que muitas vezes desconhecem nossos problemas na atualidade e o valor de nossa história.
Nilza Iraci do Gelédes falou que as Mulheres Negras do Merco Sul tem se unido nas discussões de genêro e raça nos espaços feministas, que envolvem seminários, conferências, mas que em meio a todas essas articulações existe confrontos e conflitos dentro do próprio movimento feminista e as imposições das organizações sobre nós, o que é uma reflexão para o movimento de mulheres negras e para o avanço de nossas questões. Tivemos alguns avanços consideraveis, como o Encontro de Mulheres Negras em Garanhões, a via campesina pediu um apoio para as feministas sobre as questões de violência doméstica sexual embutindo á questão racial,
disse Nilza Iraci.
Para a Professora Maria Betânia Avila da Universidade Federal de Pernambuco
e da Ong SOS Corpo, o discurso das jovens feministas, em relação ao aborto é algo completo, porém não é discutido nas acadêmias o que é uma produção progmática que não nos faz refletir na sociedade patriarcal e conservadora em que vivemos.
Existe também uma emancipação necessária e esquecida pelo movimento feminista, identidade social das mulheres, movimentos sociais, movimento de identidade e conservação sócio cultural (indigena), Lesbianismo: Uma liberdade que consiste em uma identidade política ou social ?!
Bia Galli, RJ, a identidade diferenciada da geração atual que ao longo do tempo se auto afirma como Jovem Feminista para a sociedade, mas, nunca participei de uma mesa de diálogo, como esta, argumentou Bia.
A mesa se encerrou na tarde do dia 16 de junho, com algumas propostas de melhorias de comunição e articulação entre as feministas da América Latina, com auto reflexões do que se propõe ser feminista nos dias atuais e com novos desafios e possibilidade de mais encontros que possam focar na troca de idéias e experiências para que o movimento possa se reciclar e traçar novas perspectivas de acertos e interação mutúa de acumúlos da militância.